quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Agravamento das desigualdades em Portugal


    Neste momento, o discurso habitual quer do governo quer das entidades patronais, quer do próprio governador do Banco de Portugal, e mesmo de muitos órgãos de comunicação social, é que a crise que enfrenta o nosso País exige sacrifícios, mas do que normalmente acabam por referir é sobre a "necessidade de contenção salarial", ou seja, de sacrifícios sim mas apenas para os trabalhadores.
    E um dos argumentos mais matraqueados é que a produtividade dos trabalhadores portugueses é muito baixa, procurando assim fazer pensar que a culpa da baixa produtividade é dos trabalhadores. Interessa, por isso, continuar a desmontar este discurso governamental e patronal.
    Num estudo anterior provamos que, tendo em conta os salários que recebem os portugueses, a produtividade dos trabalhadores portugueses até é superior à que se verifica na maioria dos países da União Europeia.
    No entanto, a produtividade referida no estudo anterior foi calculada tendo como base a população total. No entanto, o mais correcto seria fazê-lo com base na população empregada, ou seja, tomando como base os que estão ligados directamente à produção da riqueza. (...)


http://resistir.info/portugal/desigualdades.html

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