O alerta é dado pela Cáritas. É preciso quebrar com a “desgraça de haver cidadãos que nasçam pobres, vivam pobres e transmitam como herança a pobreza”.
Há cada vez mais crianças pobres em Portugal e esta situação tende a agravar-se com a crise económica e social. Eugénio da Fonseca, presidente da Cáritas, diz que existe o sério risco destas crianças se tornarem adultos também pobres.
“Estamos a constatar que a pobreza infantil está a aumentar. São pobres porque estão em famílias com contexto de pobreza”, denuncia Eugénio da Fonseca.
Em Fátima, à margem do encontro nacional "Prioridade às crianças e Jovens" promovido pela Cáritas Portuguesa, o presidente desta instituição explica que o grande problema é que a pobreza “condiciona o futuro”.
“Se não travarmos a trama da pobreza logo a partir da infância, continuaremos a viver o estigma, que vem acompanhando o nosso país, que é a chamada pobreza de longa duração ou geracional que é esta desgraça de haver cidadãos que nasçam pobres, vivam pobres e transmitam como herança a pobreza” alerta Eugénio da Fonseca.
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