A candidatura ao Complemento Solidário para Idosos (CSI) vai deixar de exigir a revelação dos rendimentos dos filhos. O acesso à prestação continua a depender desses rendimentos, mas a Segurança Social assume a responsabilidade de recolher essa informação, poupando esforços aos idosos. No fundo, a intenção é tornar o processo menos burocrático, procurando alargar o acesso a esta prestação social que continua pouco difundida.
Em declarações ao Correio da Manhã, o secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, afirmou que, "face às dificuldades que o modelo apresentava, decidimos proceder às alterações que permitem aos idosos candidatar-se sozinhos a esta prestação".
A Segurança Social assume a responsabilidade de consultar os rendimentos dos filhos pois "o Estado tem todos os elementos para cruzar as informações necessárias à atribuição do complemento", não fazendo assim sentido "serem os beneficiários a ter esse trabalho", acrescentou Pedro Marques.
Para explicar estas alterações, introduzidas a 10 de Junho, a Previdência enviou cartas a 553 mil idosos. Com a mesma intenção, e como noticiou o DN, o Governo deu, há um mês, indicações aos serviços da Segurança Social para que mantenham as portas abertas aos sábados.
Agora, o Ministério do Trabalho está optimista e prevê que o acesso a esta prestação dispare 55%. Actualmente, este apoio - que foi a grande bandeira social de José Sócrates nas eleições legislativas - chega apenas a 90 mil beneficiários, que recebem, em média, 83,7 euros.
http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=1069715&especial=Concerta%E7%E3o%20Social&seccao=ECONOMIA
Sem comentários:
Enviar um comentário